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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MARTE:Capitulo 04 – Apaixonada

“Algumas vezes nossos corações batem por pessoas que conhecemos a pouco tempo, não esperamos e confundimos sempre esse sentimento com amor, e varias vezes isso gera conflitos, aflições e tristezas” (Uchiha, Kai)

Meu trabalho era tudo o que esperava, gostava do que fazia, coletar pedras de gelo de diversos pontos da caverna levar para laboratórios e estudar os organismos viral inativos, tendo a estudar esses tipos de organismos e saber qual seus efeitos sobre os seres humanos, para por tentar neutraliza-los antes que alguns deles possam desenvolver uma epidemia. Trabalho ao lado do Dr.Tomas, meu laboratório era no 15º andar do prédio de pesquisa, não tinha janelas e nos cantos existiam diversos tubos de vidros que funcionavam como radar, era meio medonho, mais em toda parte da sala tinha descontaminadores, um simples sistemas que queimava tudo dentro desta sala em menos de 4 segundos se algum tipo de vírus escapasse e tivesse propriedades mortais, mais isso só me assustava um pouco já trabalhei em outros laboratórios com o mesmo sistema, nunca os vi funcionar e não os queria ver.
Estava estudando uma partícula não viva que acabava de retirar de uma pedra de gelo, comecei a estuda-la lentamente, vendo sua cadeia protéica e suas propriedades não vivas, não estava me concentrando muito bem, estava pensando muito em Scott, lembrando nas noites que tivemos na nave Shiva antes de eu apagar por completo, não me recordo como apaguei, ou o que causou meu coma, mais isso me preocupava bastante, já era para eu estar ciente disso, porém preferia acreditar que tudo era por causa da atmosfera que existia em marte e por estar em uma pequena camada de ozônio artificial.
Cada momento que olhava as partículas da notável estrutura da partícula viral, flash’s passavam sobre minha cabeça, e a imagem de Scott me incendiava por dentro, mais eu sabia que ele não era esse tipo de homem, e que estava somente comigo, porque notou que eu também estava precisando de alguém e como não é fácil achar prostitutas a bordo de Shiva ou de Lótus ele me usou, tive de parar por alguns momentos e me endireitar na cadeira para secar algumas gotas de lagrimas que caiam de meu rosto ao pensar dessa forma.
Olhava atentamente pelo microscópio quando alguém entrou na sala, e lá estava ele Dr.Tomas, ele ficou ali algum tempo parado me encarando – No que trabalha Sophie? – Me endireitei na cadeira e apontando-lhe o microscópio disse – Estava estudando uma partícula viral encontrada no gelo hoje de manhã, mais parece que o vírus é semelhante ao da gripe e nos humanos somos totalmente imunes a ele, não existem possibilidades de mutação, ou seja estamos totalmente seguros – Ele sorriu para mim com sua face coroada de compaixão e gentileza, se encaminhou até o microscópio e olhou a partícula viral, logo voltou seu olhar para mim e disse – Forma zero da gripe, já estudamos esse vírus a 2 anos, realmente ele é inofensivo ao homem. Ao homem – Sabia que ele conhecia mais do que eu essa partícula e que seu profissionalismo deveria ser maior do que o mel, mais falar sobre vírus estava me cansado – Você é natural de onde Sr.Tomas? – Ele caminhava de la para cá ao redor da mesa quando disse – sou natural da Rússia minha querida – Me espantei, nada nele era Russo – Tem certeza – Acredito que notou o que eu havia notado – Nasci na Rússia, mais sou filho de norte americanos, morava em Manhattan quando houve o ataque terrorista com o vírus canibalista, fui um dos sobreviventes assim como você, mais meus pais não tiveram o mesmo destino – Ele me fazia lembrar daquela época a 10 anos atrás e dos acontecimentos em Manhattan, até hoje o lugar está em quarentena, todos são proibidos de entrar lá e ninguém pode morar ao seus arredores, as pessoas foram vacinas, e o lugar isolado, lembro-me do medo que passei lá, lembro de perder meus pais e conseguir fugir com o Dr.Peter e minha irmã ainda Sophie, mais essa era a mesma tristeza que eu e Dr.Tomas tínhamos – Lamento por Manhattan dr. – Ele sorriu para mim levemente, sentia algo por ele, gostava dele talvez – Posso convida-la para jantar comigo hoje a noite Doutora? – Não podia deixar de recusar seu pedido – Sim Dr.Tomas.

Pela parte da tarde desci para as galerias Glaciais, odiava aquele lugar, lá era muito gelado e assustador, O aparelho de laringe Óxigidos me incomodava um pouco, não via a hora de tira-lo, mais aquelas roupas de astronauta também me deixava em pânico, o gelo branco das paredes era formidável, parecia uma imagem surreal de contos de fadas, o lugar era gigantesco e lembrava muito o pólo norte, sem terra e sem plantas, sem vida, alguns cientistas estudando algum tipo de propriedade do gelos, e outros como eu coletando amostras com binóculos e microscópios, o chão era macio e escorregadio, era difícil caminha com aquelas roupas e carregar aqueles enormes tubos de oxigênios nas costas, mais deveria me acostumar iria fazer aquilo durante anos.
Quebrava algumas pedras que faziam relevo na parede e recolhia o material para estudo cientifico, guardava o material dentro de um compartimento na frente da minha roupa de astronauta, avia notado alguns microorganismos congelados que deveriam ser estudados e poderiam ser importantes, afinal tudo em marte poderia ser novidade.me encaminhava para uma pequena base de estudo montada na Galerias Glaciais, era um enorme contêiner isolado, com um micro laboratório dentro, abri um pequeno orifício em minha roupa para retirar minha mãos e colar a mão direita no orifício de scanner, assim que o fiz a porta se abriu a minha frente, entrei em uma ala de descontaminação, onde um computador ia contando a porcentagem de ar na sala, assim que tudo se estabilizou a porta a minha frente se abriu, retirei a enorme roupa de astronauta e sentei-me em uma mesa a frente colocando as amostras de gelo em uma vasilha, fiquei de pé e coloquei o olho esquerdo no orifício do microscópio, foi quando alguém me abraçou e passou a beijar meu pescoço, ao me virar vi o Dr.Tomas, ele logo se afastou colocou a mão sobre a cabeça e disse – Desculpe-me eu me ... – Sorri para ele e pulei em seu pescoço o beijando na boca violentamente, no exato momento via Scott em minha mente, mais preferia tomas, ele poderia ser mais magro mais delicado, mais ele era mais especial, era mais carinhoso e mais atencioso do que Scott, Porém não entendia porque mais Chris já havia sumido de minha mente.

A noite estava sentada em um belo restaurante em marte conversando e rindo com Tomas, ele era querido e autentico – Querida Sophie, você tem mais ou menos 19 anos marcianos– Isso realmente me alegrava, em marte como a rotação em volta do sol era mais demorada o ano tinha somente 24 meses, isso me dava 19 belos anos marcianos – E você 17 anos marcianos querido – Tomas se empolgava, já que marte tinha 24,37horas por dia e 687dias por ano, nossa cidade lótus foi construída próximo Mare Sirenum, ou literalmente mar da sereias, um lugar formidável onde a noite podíamos ver as duas belas luas de marte, tanto Fobos quando Deimos, algumas vezes Cheias, a noite estava formidável, quando Tomas me levou ao meu quarto ele parou em minha porta esperando eu entrar – Tomas, entra comigo – Ele fez um breve sorriso com os olhos e me abraçou me jogando para dentro do quarto, sentamos no sofás, e comecei a lhe tirar a roupa ligeiramente, sem nem me importar com sua timidez.
Pela manhã quando acordei me assustei com Tomas na minha cama me olhando – Bom dia – Sorri mais feliz pois ele me deixava melhor do que Scott – Bom dia – Ele sorriu para mim quando me levantei e disse – Vou tomar um banho – Ele sorriu para mim e disse – Ficarei aqui lhe esperando. Liguei ligeiramente o chuveiro, e me enfiei embaixo dele, tentava me segurar para não soltar gargalhadas, estava muito feliz, e acho que adorava tomas. Sai do banho, quando ouvi a campainha tocar, e então berrei para Tomas – Abre a porta para mim? – ouvi sua voz – Já estou indo – Terminei de secar meu cabelo e enrolei a toalha em meu corpo, foi quando pensei, quem poderia estar a minha porta a não ser.... Rapidamente corri do banheiro e parei na sala vendo Tomas paralisado com a porta aberta, e uma toalha na cintura, e ao outro lado da porta estava Scott bem vestido com uma camisa preta e um buquê de rosas vermelhas em mãos...


Capitulo intrigante.. UAH.. oque pode acontecer, um briga entre cavaleiros? ou uma invenção de histórias por Sophie? Efim, fique sem respirar com esse final...
Bjos
Kai[...]

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