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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MARTE:Capitulo 3 - Meu lar

“Quando não somos capazes de se adaptar a um lugar, é porque esse lugar é nosso lar, e nossos principais princípios são aprender a se adaptar a esse lugar” (uchiha, Kai)

Não me lembro ainda de muita coisa, mais já me recordo muito bem quem é Scott, lembro do que aconteceu conosco abordo Shiva, lembro de nossas conversas, de nossos passeios pela nave lembro-me quando aconteceu. Estava eu caminhado a bordo da nave andando por um corredor metálico, de cor cinza, com alguma madeiras pregadas como detalhes na lateral, janelas mostravam infinitamente nossa galáxia, faziam-se somente 2 semanas de viagem, eu já estava estressada e muito exausta, não agüentava mais, já havia lido meus 15 livros e já havia elaborado todos meus projetos de trabalho para os próximos 20 anos, as luzes de repente começaram a piscar e isso me assustou, mais havia sido algo passageiro, algo que acontecia as vezes, caminhava com pequenos passos, quando passei na frente do quarto de Scott, ele estava com a porta aberta sentado em seu sofá, quieto, usava uma t-shirt básica em algodão com decote em v, e uma calça jean azul com algumas marcações de usados, ele imediatamente me olhou como se me esperasse e disse – Oi doutora, se o que fazer? – Sorri timidamente para ele – Na verdade estou fazendo algo, procurando o que fazer – Me retirei logo do local, esperando que ele não tenha entendido a indireta.
Tentava dormir, já era onze da noite quando alguém batia na minha porta, sabia quem era, sabia que era ele, foi logo atender e quando abri a porta lá estava Scott parado com uma garrafa de vinho em mãos, sorrindo e dizendo – Feito e produzido em marte, em baixa pressão atmosférica, é o melhor vinho que já pude provar.
A noite havia sido boa sentamos nos sofás, enchemos a cara de vinho e conversamos até altas horas, nem sabia se horas valiam aqui no universo, mais as seguia, seguia desde o dia em que embarquei nessa nave, fui para meu quarto sentei-me em minha cama, e passei a lembrar de Chris, lembrava de como ele era carinhoso comigo, do modo que falava em meus ouvidos, o modo como me tratava e dizia me amar, mais agora Chris não estava mais ali, e eu tinha de aproveitar, iria demorar para velo e sei que logo ele também iria me esquecer, Scott sentou-se ao meu lado, nem o vim chegando ele pós seu enormes braços sobre mim, começou a beijar meu pescoço dizendo – Eu te quero – Sabia que ele não queria, sabia que ele queria outra coisa, mais eu também queria a mesma coisa – O abracei fortemente e puxei sua camiseta do corpo, ele me deitou sobre a cama e retirou minha camiseta branca também, logo me empolguei e retirei seu cinto e abri a carcela de suas calças.... Quando abri meus olhos ele estava se levantando colocando suas roupas e saindo do quarto como se nada estivesse acontecido, eu sei que havia feito aquilo porque queria, e sabia que meu interesse não era nele, não era naquele homem e que eu amava muito Chris, mais não conseguia ficar sozinha e aquilo, talvez, tenha sido o melhor que pude fazer no momento, me sentia culpada e deixava lagrimas correr do meu rosto, aquela não foi a primeira de muitas vezes nossa a bordo na nave, sempre da mesma maneira sem amor, sem sentimentos, somente um tentando acabar com o desejos e com a solidão do outro.
Agora Scott estava ao meu lado saindo comigo do prédio para me mostra meu lar, para mostra o lugar onde teria de passar a viver daqui para frente, passamos pelo shopping, supermercados, restarantes, bares, casas noturnas, lojas, tudo o que marte poderia querer, Parei na loja da Chanel bem a rua de vidro, a avenida central da cidade, entrei na loja para conhece-la. La tudo estava vazio, paredes brancas e limpas, os símbolos da Chanel pregados na parede e alguns círculos sobre o chão com a marca da Chanel – Me espere um pouco, não vou ficar sem comprar uma Chanel de marte – Scott deu um sorriso e se virou ficando parado na porta da loja. Aparentemente só tinha eu ali, quando vi um tudo no final da loja, onde se dividiu em diversos anéis que subiram para o teto revelando uma senhora de dentro dele, ela se encaminhou para uma estrutura metálica no canto da sala que se parecia com uma porta, colocou seu braço sobre um estranho scanner e a maquina disse – 10.000 Ryons, compra efetuada com sucesso, tenha um bom dia senhora Cater – a porta se abriu a frente dela revelando uma linda bolsa da qual ela pegou e se retirou com o produto da loja. Fiquei parada embaixo dos símbolos Chanel que se encontravam no chão, passei minha mão ao meu redor e alguns anéis desceram me cercando, caindo um sobre o outro me fechando em uma espécie de tudo de vidro, após todos terem descidos a minha frente via minha imagem sendo reproduzida, em seguida na imagem uma seqüência de vestidos surgiam nas paredes do tudo, passava minhas mão no fingindo segura-los, cada vez que fazia isso o modelo se encaixava na minha imagem a minha frente e se ajustava ao meu corpo, vi um modelo preto, básico com uma correntinha em dourado no ombro com os 2 C de Chanel cruzado logo o provei, o amei muito, vi que ele estavam custando cerca de 8.000mil Ryons e então efetuei negocio. Os anéis saíram de meu redor me encaminhei para o mesmo equipamento onde a senhora Cater colocou seu pulso e coloquei o meu, logo meus Ryons foram identificados e descontado 8.000 e a voz soou novamente para mim agora – 8.000 Ryons, compra efetuada com sucesso, tenho um bom dia senhora McRose – a porta ao lado se abriu com meu vestido pronto, nas medidas e embalado, o peguei e me retirei.
Caminhamos por todos andares e conhecemos, grande parte das estalações, o prédio cientifico de pesquisas marcianas, ficava no centro do lago que se encontrava no centro da cidade, em uma espécie de ilha metálica, o mesmo era enorme, muito maior do que qualquer outro prédio encontrado na Terra, Ele subia e se elevava até o topo da cúpula, onde se encostava e continha uma varanda fora da cúpula para estudos e observações, seu tamanho era monstruoso e magnífico. Ao entrar nele acompanhada por Scott ele logo me disse – Será aqui onde você ira trabalhar- sorri para ele achando um arraso o lugar – Adorei- Lhe respondi. Um senhor se aproximou de mim me olhava de cima a baixo quando disse – Senhora Sophie suponho? – Lhe respondi – Sim sou eu, doutora Sophie virologista – não gostei do modo como ele agia com as pessoas, não gostava de sua arrogância,  e sabia que não iria me dar com o Dr.Wang.
Caminhei com o Dr.Wang por todas estalações do prédio, conheci o setor de analise de pedras, o centro de estudo astronômicos no roof, a base de estudos atmosféricos e a base de desenvovimentos para Sandora, conheci meu setor, o centro de estudos de micro organismos, estávamos a descer para conhecer as cavernas Glaciais, acho que foi o que mais chamou minha atenção, o prédio descia além dos 7 andares da cidade e ia mais 20 andares para o subterrâneo em seguia, existia o elevador que descia mais 500metros para o subsolo, o uso de roupas térmicas e roupas com capacidades de segurar tubos de oxigênio era fundamenta.. as cavernas Glaciais era lindas, lembrava algo como nosso pólos na terra, era gigantescas cavernas de gelo bastante iluminada, com diversos aparelhos e vários cientistas estudando composições do gelo, mais ao centro tubos que sugavam o gelo recém ralado por enormes aparelhos para triturar, e logo após o levava para o lago, onde ele era aquecido e por fim virava a águas do rio artificial de marte.
Andamos por todas galerias subterrâneas, até pararmos em um grupo de cientistas que estudavam algumas pedras de gelo, no meio dele um homem de cabelos curtos, rosto fino e pele branca não parava de me olhar, quando eu e Wang para próximo a ele Wang me disse – Sr.MCRose, esse é o Dr. Tomas willians, ele trabalha com microorganismo fossilizados encontrados no Gelo, ele será seu Chefe – Meu chefe? Nunca imaginaria que teria um Chefe aqui – Prazer, você deve ser a Dr.Sophie então, a famosa doutora que sintentisou a cura do terrível vírus canibalista que foi espalhado em Manhattan no mais cruel atentado terrorista da historia, há 10 anos atrás – A parte do 10 anos me fazia parecer mais velha do que era, mais sim eu havia criado a cura para o vírus Canibalista que matou toda a população de Manhattan a 10 anos atrás, na verdade o mérito não era somente meu mais também do Dr.Peter, foi ele quem criou a cura sozinho, eu havia somente ajudado a isolar a virose. – Prazer Dr.º sou eu mesma – Ele estendeu sua mão para mim com sua enorme roupa para respirar e se manter quente, quando não consegui segura-la direito, acenei com a cabeça e ele logo devolveu, acho que iria gostar de trabalhar com ele.
Caminhamos mais um pouco pelo gelo, quando chegamos a um enorme elevador, subi nele com Dr.Wang e chegamos até o que parecia ser um enorme gerador de energia, era um fuzil de tamanho espetacular, repletos de fios e andaimes que o cercavam, tinha mais 40 andares e subia até a superfície, vários cabos saiam da terra acompanhados por vários canos e tubos que sugavam algo muito rápido, alguns andares davam medo porque vários discos e mecanismos circulavam por ele, existiam diversas pessoas ali o operando, apertando milhares de botões azuis, verdes e vermelhos – Isso é os Pulmões de Lótus, o inicio da vida de Sandora, esse gerador é o que há de mais belo e magnífico em marte – Muito ele falou, e me deixou mais curiosa ainda, não sabia o que ele falava direito, e o barulhos metálico produzido pela grande engenhoca me deixava mais surda ainda – O que é isso Dr.Wang?- Ele voltou a comtemplar a engenhoca e disse – Isso é o que faz o Oxigênio existir em Lótus, essa maquina retira o O² do Gelo da terra e da atmosfera morta de Marte, e fornece o que existe em Lótus, ela logo estar funcionando 100% e ira fornecer uma nova camada de ozônio a lotos – Não havia entendido muito bem – Como assim funcionar 100% isso funciona quanto por cento – ele me sorriu e disse – Essa maquina está funcionando somente 0,2% do que deveria funcionar – Minha duvida logo me empolgaram – E porque ainda não funciona 100% para produzir oxigênio a toda marte? – Ele ficou um pouco quieto e disse – primeiro devemos canalizar toda água e criar Rios em marte, para poder de fluxo para por fim termos a capacidade de saber onde retirar o Oxigênio, e nosso maior medo é de que o ar não fique em marte e se perca no espaço, existem cientista que estão estudando como manter esse ar contido em nossa órbita – Tudo agora fazia sentido e me empolgava, isso queria dizer que marte um dia poderia ser um planeta 100% vivio, com animais e plantas, onde crianças poderiam correr, com bosques e rios, ser o que a terra é.
Talvez os sonhos dos homens antigos, estejam se tornando realidade e marte é a imagem certa para nosso futuro, Marte era meu lar, era nosso lar agora.



Espero que estejam sem respirar com esse capitulo...(muita coisa ainda tah por vim)
Bjos
KAI...

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